Powered By Blogger

quinta-feira, 17 de março de 2011


Um mundo de expectativas
Alunos do ensino médio sonham com o futuro profissional

Jovens do ensino médio enfrentam, desde o primeiro ano, a pressão pela escolha do futuro profissional. Influências do meio familiar às vezes são bem vindas. Mas as cabeças borbulhantes à espera de um mundo competitivo e cheio de novidades têm espaço para mais. É dentro deste universo que eles começam a traçar o caminho.
Com 16 anos, Priscila Nogueira já cursa o terceiro ano do ensino médio. Desde o primeiro, a garota já faz orientação educacional no colégio JK, em Taguatinga, mas nem por isso, deixou as dúvidas de lado. “O ruim é que não depende só da gente, tenho que me preocupar com a renda mensal da minha família”, explica ela. Entre as opções da jovem estão direito e biomedicina, duas áreas distintas que Priscila reconhece: “São totalmente diferentes, mas cada uma tem seu charme”.
A coordenadora do ensino médio do Colégio JK, Cléa Reis explica que além de aulas extras que ajudam no ingresso dos alunos na Universidade de Brasília (UnB), há a orientação na busca da profissão ideal. Após o agendamento de uma conversa com o profissional, os alunos conhecem mais sobre o curso desejado, descobrem em que áreas podem atuar, além de saber as partes difíceis do curso. “Não é um teste vocacional, é uma orientação mesmo. A maioria dos alunos que entra aqui querendo determinado curso, ao término do ensino médio, ingressam na graduação que haviam escolhido, não há grande variação de ideias”, afirma a coordenadora.
Enganam-se os que pensam que esta geração não se preocupa com as dificuldades do mundo profissional. Uma possível crise financeira mundial e no mercado brasileiro, altas taxas de desemprego e a consequente mudança e adiamento nos planos de investir em uma carreira, são dúvidas frequentes para os futuros universitários, mas, atentos, batem os pés para a realização de um desejo. Alissom Sampaio, 16 anos, está no segundo ano do ensino médio. Por influência do tio, ele está certo do que pretende fazer: odontologia. “Eu sei que não vai ser fácil, o mercado está saturado, mas não quero ser qualquer profissional”, afirma o garoto.
Independente de quaisquer influências, o certo é que o mercado de trabalho aguarda profissionais competentes e certos das decisões que tomaram durante a vida escolar. “Antes de tudo, o vestibulando precisa se identificar com curso, aproveitar o tempo do último ano do ensino médio para pesquisar, conhecer, procurar saber sobre o mercado”, afirma o psicólogo Renato Miranda.
No entanto, se a dúvida persistir, Miranda aconselha que o aluno só ingresse às aulas quando estiver seguro. “Além disso, não é erro nenhum desistir de algo se aquilo não te agrada”, completa Miranda.
Serviço:
http://www.mundovestibular.com.br/simulado/testes/teste_vocacional/teste_vocacional.html
http://www.oportaldosestudantes.com.br/testevoc.asp

Nenhum comentário:

Postar um comentário