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quinta-feira, 1 de setembro de 2011


A MORAL OU A FALTA DELA NO JORNALISMO

Como estudantes qualificam o jornalismo da televisão brasileira

Por Raquel Gonçalves

Com base em dados colhidos na faculdade Anhanguera, podemos perceber que os pretensos profissionais de outras áreas estão mais ligados no jornalismo puro do que se imagina.

A ética é definida como algo que não vá de encontro aos valores sociais e pessoais, que não fira o orgulho ou a moral das pessoas que consomem a notícia.

Não é de hoje que se confunde jornalismo com sensacionalismo, jornalismo com entretenimento. E isso, até do ponto de vista de pessoas alheias à área, é prejudicial.

A noção que é passada para nós telespectadores é que tudo é jornalismo, desde Jornal Nacional até o programa da Luciana Gimenez, o Super Pop. Sendo que na verdade, o jornalismo tem que ter, além de um compromisso com a verdade, o compromisso com o respeito a quem está assistindo”, disse Regina Stopa, estudante do curso de farmácia.

Percebe-se claramente que o anseio é por qualidade e não quantidade. Quando perguntada sobre programas como “Balanço Geral”, “Pânico na T.V”, “CQC” e “Programa do Jô”, ela respondeu que a diferença é enorme, “Não há como comparar o Jô com esse CQC, que explora a inocência e postura das pessoas, que nem tem coragem de rebater, tamanho o desacato à moral”, disse a estudante.

A estudante ainda cita como exemplo de falta de ética, as vídeo – cacetadas exibidas no “Programa do Faustão”, para ela esse tipo de quadro fere o parâmetro de jornalismo e quem está assistindo perde a referência do que é na verdade.

Talvez, como aconteceu com a obrigatoriedade da exibição de faixa etária no início dos programas, se o telespectador pudesse ser informado do que vai assistir, se jornalismo, se entretenimento, se sensacionalismo, além de poder realmente escolher o que lhe interessa, ainda teria a oportunidade de conhecer como se faz jornalismo de fato.


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