Powered By Blogger

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Encenação Santa apresenta: Viagem ao Centro da Alma





























Peça teatral com base no tipo "drama", realizada pelo grupo Encenação Santa-evangelização através do teatro, da igreja Nação Santa, Guará-DF.
TEMA: Viagem ao centro da alma.
Sinopse: O drama apresentado trata de um assunto que a história da humanidade sempre registrou, que apesar de secular é substancialmente atual. Uma moça que mesmo sem o desejo consciente, cultiva em sua alma os sentimentos que ao longo dos milênios tem destruído reinos e reis, poderes e poderosos, sentimentos como a falsa alegria (aquela que o mundo, por pouco tempo, consegue dar através dos vícios, sexo fora dos princípios do Senhor, dinheiro, etc), a angústia, a tristeza, o medo, a solidão, o ódio, culminando no mais destruidor deles ... a depressão, que é representada por satanás ... ele diz: "eu sou aquele que era lúcifer, mas que agora, os psicólogos e estudiosos da alma costumam chamar de DEPRESSÃO!". A moça é levada pelas hostes do inferno até o conselho dos demônios (sentimentos de destruição) e lá, naquele lugar de dor, pranto e sofrimento, ela passa pelo crivo dos sentimentos negativos que disputam sua alma. Diante de toda tristeza e já não aguentando mais o sofrimento, depois do ataque cruel e sanguinário por sua alma, a jovem clama por socorro ... e é socorrida por Aquele que É e que sempre Será, Aquele que nos ama incondicionalmente e indenpendentemente do nosso amor . . . Ele chega destruindo os demônios, resgatando a jovem dos laços "sutis" de satanás . . . ordena que anjos celestiais tragam vestes novas, vestes de paz, vestes de perdão, de amor, de compaixão, de misericórdia que se renova a cada amanhecer, de graça, que é o favor imerecido dado a nós por Jesus, e diz: "Eu nunca me esqueci de você, filha amada eu ouvi o seu clamor!" e eu acrescentaria: Ele enxuga as nossas lágrimas, muda a nossa história, pois Ele é o Deus que cuida de nós e tem cuidado conosco!!!

Que a graça e a paz de Jesus, que o entendimento humano não pode alcançar, seja constante no seu novo ano! FELIZ 2011.

Apocalipse 3:20 Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo.

Abra a porta do seu coração e da sua vida para Jesus, desautorize satanás, não permita que ele, sutil e disfarçadamente estabeleça o terror na sua vida!

Jesus nasceu, morreu e ressuscitou... Hoje, Ele vive por nós e para nós!!!

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Filho do Dono

Trabalho realizado como exigência da disciplina Jornalismo Eletrônico, 5º sem., professora Silvana Di Maio.

domingo, 16 de maio de 2010

Foto: Raquel GonçalvesComo parte das comemorações dos seus 201 anos a PMDF realizou no domigo, 16, a 6ª Corrida Tiradentes.

domingo, 2 de maio de 2010

Raquel Gonçalves entrevista Cynthia Greiner



"O poder que o jornalista tem não pode se transformar em arrogância. Temos uma responsabilidade imensa com o outro".

O sonho da então diretora de redação da revista feminina NOVA se realizou quando aceitou a função de Márcia Neder em CLÁUDIA. Em março, Márcia esvaziou suas gavetas na redação da revista para assumir novos compromissos, sair da zona de conforto, como ela própria disse em seu último editorial. Cynthia Greiner, formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo - USP, casada e mãe de um menino de 14 anos, pôde iniciar sua renovação que, segundo ela é a fonte de sua energia e criatividade.


No editorial em que Márcia Neder apresenta você como a nova diretora de redação de CLÁUDIA, sua declaração foi: "Estou realizando um sonho". Fale-me um pouco sobre esse sonho. Por que CLÁUDIA?


Porque CLÁUDIA é a maior revista feminina deste país. Ela tem mais de 2 milhões de leitoras, é uma marca, são muitas em uma. É CLÁUDIA revista, site, bebê, comida e bebida, prêmio CLÁUDIA. Então, dentro da editora abril, que é onde construi minha carreira de jornalista, estou aqui há vinte anos, CLÁUDIA tornou-se meu sonho. Além de ser o terceiro maior negócio da editora, CLÁUDIA só perde para Veja e Playboy.


Onde você cursou jornalismo e como era ser jornalista quando concluiu o curso?

Eu fiz jornalismo na Escola de Comunicações e Artes da USP, e não vejo muita diferença de hoje, a maior diferença que observo é que passamos pelo processo da globalização. Isso mudou muito a visão das empresas. Fizeram fusões, se agigantaram, buscaram novas maneiras de atuar para não sucumbirem. Temos menos ofertas de empregos e muita gente correndo atrás deles. Então, precisamos ser cada vez melhores, mais qualificados e competitivos.


O webjornalismo está a cada dia conquistando mais espaço. Ele deve ser parte importante da sua carreira, pois CLÁUDIA tem um site, assim como todas as revistas da editora Abril. Você já trabalhou em outras mídias? Qual é o seu modelo preferido para fazer comunicação?

Os meus preferidos! Não tenho paixão por um. São todos preferidos. Posso dizer que sou uma jornalista multimídia. Isso faz parte do futuro de todos nós. Os profissionais tem que dominar a mutimidialidade, não é que tenham que se especializar em todos, mas tem que dominar todos. As coisas estão muito interligadas hoje em dia. Assim é em CLÁUDIA, ela está no twitter, no site, no impresso, nas propagandas de rádio. Hoje, se tem preferência pelo jornalista multimídia, e eu acho isso uma delícia.


O jornalismo digital nos enreda com algumas técnicas que os outros meios de comunicação não têm, como a interatividade e a personalização. Você pensa que o jornalismo impresso - jornais, revistas - estão perdendo espaço e correm sério risco de deixar de existir?

Eu não penso assim. Eu penso que sempre surge uma grande novidade, principalmente tecnológica. Em seguida ao novo, vem a acomodação, há uma grande surpresa, mas depois tudo se acomoda. Se fosse assim, quando a T.V surgiu, o rádio teria, os poucos, morrido. O rádio jamais morreu. Ele está mais vido que nunca. Eu mesma sou uma consumidora voraz de rádio.


Cynthia, qual foi a matéria mais emocionante, que talvez até tenha levado você às lágrimas, e qual a mais fria que você já fez ao longo dos seus 20 anos de carreira?

A mais emocionante que eu fiz foi um projeto da revista NOVA chamado A Nova Mulher Brasileira. A revista percorreu cinco diferentes estados ouvindo leitoras. Uma dessas leitoras era de Brasília, uma médica pediatra neonatal. Houve um momento em que ela disse que os médicos são tidos como pessoas frias, para que consigam lidar com as duras realidades que enfrentam. A médica estava segurando um recém-nascido, com cinco meses e que havia acabado de salvar. Ela começou a chorar, dizendo entre um soluço e outro, que as pessoas pensam errado sobre os médicos, que eles não são frios ou insensíveis, isso me emocionou bastante. E a matéria mais sem emoção, essa eu vou ficar devendo, pois tudo que faço dou um jeito para que fique apaixonante.


Como você enxerga a ética jornalística. Na sua opinião, tem que haver ou não um limite pré-estabelecido entre o fato e a forma como ele vai ser veiculado?

Tem que haver respeito, principalmente, além da lei já estabelecer normas e punições com relação a isso. Temos que observar com muito cuidado, pois podemos causar danos eternos à vida das pessoas. O jornalista carrega uma responsabilidade imensa nas costas, tem que apurar os fatos exaustivamente e, ainda, depois da apuração cuidadosa, precisa pensar bem naquilo que vai divulgar. Há um caso recente de uma revista alemã, voltada para o público jovem, que já teve problemas no passado com relação a divulgação de falsos depoimentos. Grandes perfis publicados por ela, eram na verdade, inventados. A última publicação veio à tona, pois se tratava de uma pseudo entrevista com a Beyoncé. A equipe da popstar leu a matéria, achou algumas declarações um tanto estranhas, checou que não partiram dela e denunciou. Ainda há o problema do poder que o jornalista tem. Esse poder em uma personalidade não muito bem acabada, gera arrogância e se corre o risco de pôr tudo a perder.


Cynthia, você pode deixar um recado para os futuros jornalistas?

Sim, claro. Aqueles que almejam ser bons profissionais de comunicação devem querer muita ação, inspiração e transpiração. Trabalhar com ética e excelência, olhar para si mesmo e dizer: não sou perfeito, mas vou fazer o melhor que eu posso.















segunda-feira, 26 de abril de 2010

1956, um olhar sobre o amanhã


História ou apenas profecia, a capital do Brasil que povoou os sonhos do padre salesiano João Bosco, na Itália do séc. XIX foi obstinadamente erguida entre os paralelos 15 e 20. E, tomando o projeto para si, Juscelino, quase um séc. depois, então presidente do país há apenas três meses, empreende a promessa de campanha, viver cinquenta anos em cinco, tirar do papel a construção da Capital no planalto central do Brasil.
Entre alguns pesadelos, hoje mais reais do que nunca, foi erguida Brasília, a cidade idealizada, a promessa de futuro. Numa pista precária, de dois mil metros, JK fez sua primeira visita ao lugar que iria carimbar para sempre o seu nome na história.
A cidade, que pelo projeto da comissão julgadora formada em 1957 no Rio de Janeiro, por brasileiros e estrangeiros, teria em torno de 600 mil habitantes, chega aos 21 de abril de 2010, 50 anos depois, com mais de dois milhões de habitantes, estimativa feita pelo IBGE.
Chega a meio século com inúmeros problemas estruturais, políticos, sociais, mas não foge à regra da cidade que abrigou a capital brasileira por séculos. O Rio de Janeiro há muito esquecido nas comemorações dos aniversários de Brasília, parece ter transferido não apenas a sede do governo brasileiro transferiu também todo pacote herdado desde o Brasil império.
A beleza singular, projetada de forma diferente no Planalto Central, a corrupção já detectada desde a monarquia, a falta de preocupação real com a sociedade, são só algumas heranças com as quais temos que conviver. Isso não significa dizer que os cariocas são os vilões e os brasilienses mocinhos desse faroeste caboclo, como cantou Renato Russo, filho de Brasília. Essa herança vem da nossa colonização exploratória. Mas isso é outra história.
A política do pão e circo tem sido praticada durante grande parte das décadas em que se arrasta uma cidade criada para ter limites territoriais e ilimitados nos direitos políticos. Quanto aos limites territoriais, sabe-se que há muito já foram além fronteiras, criando-se as chamadas cidades do entorno, que superlotam os hospitais e escolas de Brasília. Governos, que para autopromoção escancararam as portas da capital gerando bolsões de pobreza, com precária ou nenhuma infra-estrutura.
Deixando de lado as questões territoriais e voltando o olhar para outro bolsão, nesse caso o da corrupção, enxergamos uma Brasília que vem resistindo bravamente aos ataques de gente que supostamente deveria colaborar para que o sonho fosse vivido de forma, no mínimo, agradável. Apesar do recente reconhecimento que, não só Brasília, mas o Brasil vem tendo no cenário internacional, alguns foram contaminados por um vírus muito mais mortal que o H1N1.
O vírus da corrupção que parece ainda não ter cura nem vacina invadiu o Planalto Central, encontrou no centro do poder um criadouro propício, mas ainda assim, Brasília, como as mulheres que habitam nela, tem lutado por reconhecimento, tem mostrado que sabe fazer justiça, que pode se levantar e continuar trilhando o caminho dos sonhos.

Análise de Crash-No limite


“Reconheço o meu pesar, quando tudo é traição, o que venho encontrar é a virtude em outras mãos”. (Renato Russo)

A banda Legião Urbana gravou uma música, da qual esse trecho faz parte, em meados dos anos 80. Naquela época o mundo já havia passado por duas guerras, pelo holocausto, pelos regimes militares de extrema intolerância, mas ainda assim respingava, na década da liberdade, os resquícios de um mundo doente.
O quadro social há muito caminha a cada dia mais sem padrões definidos. Resta aos seres humanos tentar conviver com as diferenças existentes e emergentes na sociedade.
As crises de identidade surgem na mesma velocidade que as intolerâncias pessoais e sociais. Apesar dos desastres naturais ou provocados poderem ser usados como desculpa para confusões ideológicas, o fato é que os valores se perdem, as crises de identidade se instalam, a intolerância cresce em proporção geométrica enquanto a alteridade diminui a cada novo desafio proposto pelo cotidiano, pela convivência com o próximo.
O filme analisado trata de promover o entrelaço de várias vidas em uma situação pós-desastre provocado pela intolerância entre nações, o 11 de setembro de 2001 que abalou emocionalmente o mundo, mas não modificou as sentenças já pré-estabelecidas nos valores de cada um.
A deficiência na estrutura interior fez com que os juízos de valor fossem feitos a cada nova situação apresentada.
Mesmo tendo sido produzido cinco anos após o desastre é uma obra que retrata o passado, o presente e parece que continuará retratando as facetas sociais no futuro.
A análise, portanto, longe de ser um julgamento, intenciona traçar um paralelo entre as personalidades apresentadas no filme.

“Tem gente que machuca os outrosTem gente que não sabe amarMas eu sei que um dia a gente aprende” (Renato Russo)

O filme, apreensivo do início ao fim, e definido pelo guia da Folha de São Paulo como um épico da intolerância, procura provocar no espectador os sentimentos que cada um parece preferir que permaneçam adormecidos. Ganhador dos prêmios de melhor filme internacional, melhor roteiro original e melhor montagem em 2005 e contando com uma constelação de atores como Sandra Bullock, Brendan Fraser, Matt Dillon, o filme está muito além de ser um produção sobre racismo, é uma obra prima da imperatividade em acordar o mundo para os valores que se perdem a cada momento que se pensa ter a necessidade de criar padrões de aceitabilidade e comportamento. Isso é claramente observado quando um diretor de televisão negro e sua esposa são abordados por policiais e ela é molestada em sua frente causando tão somente revolta interior. Incapaz de expressar qualquer reação por medo de opiniões que ele sabe, já estão formadas ao seu respeito, ele se desculpa diante da culpa do outro. Esse outro que descarrega sobre o diretor negro a sua raiva incubada pelo tratamento que teve da parte de uma recepcionista negra que não quis ajudar o seu pai doente.
Claramente observa-se a crise de identidade que se estabeleceu na vida do policial que exacerbou os seus poderes de braço forte do estado.
Vivemos em uma sociedade em que pessoas são trocadas por coisas. Quando dois jovens negros ladrões de carros atropelam um coreano contrabandista de pessoas e o abandonam à própria sorte enquanto levam sua van, evidencia-se o pouco ou nenhum valor dado à vida.
Os estereótipos gerados a partir de conceitos pré-estabelecidos levam uma rica dona de casa e esposa de um promotor, que teve sua casa furtada nas útimas 36 horas, que é o tempo em que se passa a estória do filme, a desconfiar de um jovem mexicano que troca as fechaduras arrombadas de sua casa. Tão somente pela vestimenta e pelas tatuagens do rapaz ela o encara como um possível marginal.
Enquanto transcorre o tempo, a família de um árabe extremamente intolerante é atingida pela violência urbana ao ver seu bem destruído por marginais. Intolerância que gerou indiretamente o fato. Nota-se que todas os comportamentos assumidos geram consequências. O mesmo chaveiro mexicano que sofreu o preconceito da dona de casa, é o que troca as fechaduras arrombadas de sua casa.
“Hoje já sei que sou tudo que preciso ser. Não preciso me desculpar e nem te convencer”

(Legião Urbana)

Os velhos valores e conceitos formados, as velhas identidades estão em declínio. É o que nos confirma Stuart Hall (1980:07-22), ao analisar a questão da identidade: A assim chamada crise de identidade é vista como parte de um processo mais amplo de mudança, que está deslocando as estruturas e processos centrais das sociedades modernas e abalando os quadros de referência que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social. (HALL, 1980:07-22).
Aproveitando o gancho de Hall e transportando a história da “crise de identidade” para o filme Crash onde, na verdade, as pessoas não se conhecem até depararem com situações que excedem os seus conceitos formados ao longo da vida, pode-se começar a entender como tudo que nos cerca é efêmero, se não o fosse, não haveria por que se falar em “crise". Uma pessoa em crise de identidade é alguém que pensa que é o que não é ou acredita ser o que nunca foi. Resumindo, a pessoa em crise de identidade não tem uma visão correta de si mesma. Vive em confusão, ilusão, mentiras. João Batista, o profeta, não sofria desta crise, observando suas palavras no livro O Evangelho Segundo João da Bíblia Sagrada, entendemos que a tal crise não o acometeu: Mas a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus, a saber, aos que crêem em Seu Nome. (JOÃO 1:19). Ele sabia quem era.
A intolerância e a alteridade
Segundo o Aurélio, dicionário, intolerância é uma atitude odiosa, agressiva. Alteridade é o inverso disso, é a capacidade de se colocar no lugar do outro em uma relação interpessoal. Trata-se de aprender a conviver com as diferenças, buscando equilíbrio entre os diversos pontos de vista.
Na obra analisada o que chama à atenção é também a alteridade do policial que se mostrava contra as atitudes do colega de trabalho, porém em um momento de extrema tensão e trazendo à tona os seus conceitos.

Conclusão
O filme é um retrato fiel do que vivemos, mas, além disso, ele serve para que reflitamos a respeito de como estamos agindo ao depararmos com as peças apresentadas no teatro da vida. Vivemos numa linha tênue, se para a direita, acertamos e somos o que se considera seres sociais com dignidade, caráter e respeito, se para a esquerda, somos seres à margem da sociedade e que, consequentemente, sofrerão os preconceitos do outro. Contudo, como o filme em seu encerramento surpreendente nos mostra que nem tudo é o que parece ser a vida em sociedade, essa mesma que começa dentro do lar, deve ser pautada pelo equilíbrio e pela tolerância com o próximo, afinal, é difícil praticar a tolerância com alguém que está longe. Comecemos, então, pelo próximo.
http://www.youtube.com/watch?v=A_BbAa7tBwE

quarta-feira, 21 de abril de 2010

ARTE NO CCBB
O Centro Cultural Banco do Brasil apresenta, entre março e maio, exposições de artes bastante ecléticas. OSGEMEOS-Vertigem ficará em exposição, de 1º de abril a 16 de maio. Vertigem é uma mostra de arte interativa que apela ao uso de todos os sentidos ao mesmo tempo e traça um paralelo entre o antigo e o novo. Quem visita a exposição pode viajar no mundo da imaginação dos artistas, com ressalva à visitação de crianças, pois a arte contemporânea de OSGEMEOS tem bastante símbolos eróticos, mas também leva o visitante a lembrar que o homem, apesar de tentar alçar voos sempre mais altos, dificilmente deixará o apego pelas origens. Os curadores da exposição são Gustavo e Otávio Pandolfo.

Entre 20 de abril a 27 de junho, os visitantes podem abrir o leque de conhecimento acerca da Capital Federal na exposição Brasília-Síntese das Artes. Espalhadas por quase todo o espaço do CCBB, inclusive pelos gramados, artes de todo tipo podem ser contempladas. A mostra resgata a tragetória dos 50 anos de Brasília e chama atenção para a importância artística da cidade, desde sua fundação em 1960.


Outra exposição bastante visitada, que permanecerá até 25 de abril, é Anita Malfatti - 120 anos de nascimento. As obras de Anita estão reunidas em um acervo de mais de 70 colecionadores particulares e de peças de museus. Importante ressaltar que algumas delas jamais haviam sido vistas publicamente. Em passeio pelo salão de exposição da mostra, se pode assistir vídeos comentados das obras da artista, um pedaço original de uma carta escrita de próprio punho para Mário de Andrade, materiais usados por ela e quadros de variados direcionamentos, desde natureza morta até pessoas belamente retratadas. A mostra faz um passeio pelas artes plásticas do final do séc. XIX até meados do séc.XX.


O CCBB faz agendamento de visitas monitoradas de segunda à sexta, das 8 às 18h, pelos telefones 3310.7480 e 3310.7420, além de receber visitantes sem prévio agendamento. O Centro Cultural disponibliza ônibus para os visitantes, os horários e locais podem ser conferidos no site www.bb.com.br/portalbb. Uma correção com relação ao endereço do CCBB fornecido pelo site de busca Google, lá consta SCES, TRECHO 2, sendo que na verdade está no trecho 4, ao lado do Clube de Golfe de Brasília.















segunda-feira, 12 de abril de 2010


O virtual transformando o material

Pierre Levy, um filósofo da informação que se ocupa em estudar as interações entre a internet e a sociedade, ainda que nos levando, por vezes, a trilhar o caminho dos devaneios, encontra em nossa capacidade de raciocínio o porto para reflexões sobre a “mutação contemporânea da relação com o saber”, conforme suas próprias palavras.
Segundo sua definição, o ciberespaço é a interconexão dos computadores do planeta, é a região dos mundos virtuais pelo intermédio dos quais as comunidades descobrem e constroem sua identidade crítica e se reconhecem como parte do mundo inteligente, e a cibercultura se apóia em um novo estilo de pedagogia que favoreça o antigo, os conhecimentos adquiridos pelas pessoas através do aprendizado convencional e o novo, o aprendizado cooperativo em rede. Nesse último, o professor passa a ser cooperador da Inteligência coletiva, desta forma ele não é tão somente uma fonte de conhecimento como tradicionalmente o era.
Na cibercultura é valorizado o novo estilo de construção do saber. Tudo está no mesmo plano, porém diferente. A rede de computadores interligada está longe de ser uma massa robotizada e levada pelas construções apresentadas e pré-definidas. É um canal de valorização da mistura do conhecimento adquirido e dos multifacetados pontos de vista.
O saber, na cibercultura expressa o pensamento das mentes do mundo, ao contrário do que ocorria no século das luzes, quando o conhecimento era restrito a determinado grupo de pessoas diferenciadas que buscavam a compreensão de fatos emergentes e por isso, se destacavam dos demais.
Além disso, o ciberespaço, hospedeiro da cibercultura, está longe de ser inanimado. Ele apresenta infinitas e correlacionadas possibilidades de observar o mundo e a construção dos saberes.
A realidade é a transição entre a educação tradicional, de forma institucionalizada, para um modelo móvel. A maioria dos conhecimentos adquiridos na geração da carreira, ao meio já estarão obsoletos. O turbilhão de acontecimentos sociais, econômicos, políticos e afins geram, necessariamente, carga de conhecimentos não estática e aberta aos novos conceitos.
A possibilidade da disseminação de saberes proporcionada pelo ciberespaço gera relação intensa com a produção e a transmissão de informação. É fato que está cada vez menos observável a distinção entre produção de conhecimento real e a cooperação de conhecimento, que se dá no mundo virtual. A virtualidade é expressa pela capacidade de utilização de meios que a construção de saber presencial não detém.
Características do ciberespaço como a multimidialidade, a hipertextualidade e a perenidade quebram paradigmas didáticos e geram a possibilidade real de construção da inteligência coletiva, que é formada pela união de saberes na dentro do mundo virtual.
Nas salas virtuais, mestres e aprendizes correlacionam os recursos multimídia e materiais de que dispõem para aprender juntos e de forma perene, tanto os conhecimentos pré-adquiridos quanto os em construção. Com isso, o que está sendo gerado é uma profunda modificação da relação com o saber.
O mundo passou por três tipos de relação com o conhecimento e está mergulhando na quarta. O Primeiro era aquele que acabava com a morte de alguém que detinha saberes e que não os distribuiu se não se perdia tudo, era quase tudo do que se compreendia.
O segundo, com o advento da escrita, o livro é o suporte para o saber, carrega tudo que se conhece e discerne, porém necessita de alguém para desvendá-lo. Um terceiro tipo de conhecimento e que vem dando lugar ao quarto tipo, é o saber estruturado por uma série de remissões, a enciclopédia. Inundada de conhecimentos estáticos e impossíveis de interagir.
Então, surge de forma audaciosa o quarto tipo de conhecimento, carregado pelo ciberespaço. É a desterritorialização da enciclopédia, onde as pessoas constroem seus objetivos e se enxergam como parte de um coletivo inteligente, tem a possibilidade, através das ferramentas oferecidas no mundo virtual, de discorrer e participar dos avanços sociais, tecnológicos, científicos, não são mais apenas depósitos de conhecimentos gerados, fazem parte da geração deles.


segunda-feira, 22 de março de 2010

O JORNALISMO ESPECIALIZADO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO


O jornalismo especializado vem abrindo o seu espaço há algum tempo. Não apenas os avanços tecnológicos ou mudanças nas produções informativas são vistos como influenciadores, muito mais as modificações na relação público-mídia e nas próprias transformações dos consumidores de notícias. Estes passaram de simples massa – grupamento amorfo e alienado - a públicos diferenciados, desejosos de relacionamento com a produção informativa.
Com a substituição sutil da massificação pela personificação, a tendência natural é que o perfil do jornalista acompanhe as mudanças. Não mais se admite o “especialista em generalidades”, o anseio do público é por informação que seja capaz de satisfazer as suas curiosidades e necessidades culturais.
A globalização, ao contrário de que se apregoa, não é sinônima de generalização ou uniformização cultural, é mais acertado dizer que ela se realiza através da diferenciação. Quanto mais diferentes forem as culturas e os gostos, mais haverá de ser apurada a especialização do jornalista.
Há ainda, o braço econômico dessa nova forma de conduzir o jornalismo, pois segundo Ortiz (1996:148-9): “Não é a produção em massa que conta, mas produtos especializados para mercados exigentes e segmentados”. Esses mercados vão desde especializados para veterinários e donos de animais como Au! Cães, passando pelos direcionados aos amantes da arquitetura como Arquitetura e Construção, interessados em ciência e curiosidades como Super Interessante, os antenados na política como Carta Capital e mais de meia centena de periódicos direcionados, além das TV’s por assinatura, nas quais o cliente pode escolher qual informação quer reter.
Hoje, o que o público quer saber se sobrepõe ao que ele precisa saber, portanto o jornalista transitou de articulista da informação para mediador entre as necessidades do consumidor de notícias e as indústrias da informação.
Estudos na área da personificação informativa foram desenvolvidos e trouxeram à luz a questão da preferência, senão até exigência das empresas contratadoras, por jornalistas especializados em detrimento daqueles com habilidades limitadas ao genérico.
É indiferente ao consumidor de informação específica e de seus particulares interesses, que a teoria agenda setting seja aplicada, haja vista que ele mesmo escolhe o que lhe parece de maior, menor ou nenhuma importância.

domingo, 14 de março de 2010

Fé x Religiosidade


"A fé é a certeza de que vamos receber as coisas que esperamos e a prova de que existem coisas que não podemos ver". (Hebreus 11:1)


Ouve-se muito a frase: religião não se discute! Mas também, confunde-se muito religiosidade e fé, religiosidade e intimidade com DEUS. Ser religioso ou ter religião, seguí-la de forma beatificada, no sentido pejorativo da palavra - falsa devoção - não quer dizer que se desfrute do melhor do Senhor para a vida.

Existem milhares de crenças espalhadas pelo mundo, mas tomando como base o conceito de religião - do latim re-ligare, a religação do homem com Deus através do sacrifício de Jesus na cruz, e sendo um conjunto de crenças que compartilha códigos morais e fazem uso de forças sobrenaturais, divinas, sagradas, observa-se 9 religiões constituídas. Para o aurélio, dicionário, religião é fé, mas também é tendência para crer em algo supremo. Dentre as nove denominações religiosas reconhecidas, o cristianismo é a que arrebanha maior número de adeptos, cerca de 2 milhões de pessoas acreditam que Jesus veio como homem, viveu, morreu, ressuscitou e voltará para levar aqueles que creram e seguiram Sua verdade.


"Respondeu-lhe Jesus: Eu sou O caminho, e A verdade, e A vida". (João 14:6)

"Porque o Filho do Homem veio para buscar e salvar o perdido".(Lucas 19:10)


As coisas de Deus não são complexas para quem as quer receber. Apenas há algumas que não nos pertencem.


"Há coisas que não sabemos, e elas pertencem ao Senhor, nosso Deus; mas o que Ele revelou, isto é, a Sua lei, é para nós e para os nossos descendentes, para sempre". (Deuteronômio 29:29a)


Complexo é entender que muitos preferem acreditar no sexto sentido -http://www.ted.com/talks/pattie_maes_demos_the_sixth_sense.html - a acreditar em Jesus. Ora, contestar Jesus é contestar os estudos científicos, é contestar a antropologia. Esclarecimentos para os que preferem crer na ciência, nas provas cabais e palpáveis. Abaixo, segue breve explicação do link sugerido.


Pattie Maes é pesquisadora do MediaLab do MIT-Massachussets Institute of Technology (um dos maiores, se não o maior, dos Institutos de pesquisa científica do mundo) e apresenta o sexto sentido, um dispositivo tecnológico que pode vir a mudar nossa vida no futuro. As imagens que são mostradas podem parecer estranhas no começo, mas insista e começará a entender a nova invenção que está sendo apresentada. Então, ao ver as suas aplicações diárias, comece a deixar o espanto tomar conta de você. Se tiver dificuldade com o inglês click logo abaixo da tela do vídeo na setinha de subtitles available em 17 linguas. O português é a 13ª língua. Você terá a tradução instantânea.


Contudo, esse e outros estudos que refutam a existência de Deus não atingem os que vivenciam diariamente experiências sobrenaturais com o Pai. Esses, que são filhos de Deus e não apenas criaturas, sabem que o Senhor os abençoa até enquanto dormem, sabem que Ele os conhece pelo nome, sabem também que o amor do Pai é tão grandioso que concedeu a todos o livre arbítrio, ou seja, apesar de ter nos criado e feito tudo o que há, não manipula os homens como deseja, ao contrário, concede a toda criatura a oportunidade de escolher caminhar com Ele ou não.


"...é Deus quem dá o sustento aos que Ele ama, mesmo quando estão dormindo."(Salmos 127:2b)

"Conheço-te pelo teu nome."(Êxodo 33:12b)

"...vou deixar que vocês escolham se querem bênção ou maldição".(Deuteronômio 11:26b)


A história de Jesus sobre a terra já foi questionada, estudada e comprovada, por isso não é uma estória. Ele se sujeitou ao ventre da sua criatura, Maria, saiu de sua glória ao lado do Pai, para que hoje tenhamos vida e a tenhamos em abundância, nasceu como nós e sofreu o que era para nós, com a diferença de ter feito tudo sem cometer pecado algum.


"...Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância."

(João 10:10b)

"E estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra". (Lucas 22:44)


E ainda orTamanho da fonteou, várias vezes, pelos que com Ele estavam e pelos que viessem a estar, ou seja, por você e por mim.


"...erguendo os olhos aos céus, os abençoou." (Mateus 14:19)

"Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva."(João 7:38)

"Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim".(João 17:20a)


Opte por Jesus e terá o melhor desta terra!


"Que o Senhor os abençõe e os guarde;

que o Senhor os trate com bondade e misericórdia;

que o Senhor olhe para vocês com amor e lhes dê a paz."

(Números 6: 24;25 e 26)























quinta-feira, 4 de março de 2010


GENTE QUE CUIDA DE GENTE
Instituição Evangélica em Ceilândia-DF, reintegra à sociedade 70% de suas internas.
Pastora Maria Lúcia Barbosa Pereira, 58 anos e ex dependente química é a mulher que cuida atualmente de 30 internas. A Casa de Recuperação Mulheres de Deus, criada em 1996 é uma instituição não governamental e sem fins lucrativos que acolhe mulheres com dependência química. 1600 mulheres já passaram por lá, esse número inclui as que enveredam pelos caminhos da prostituição e do homossexualismo. "Uma coisa puxa a outra", diz Rejane, 35 anos, enfermeira e voluntária da CRMD.
Sem contar com nenhum tipo de tratamento médico, pois não há substituição de uma droga por outra, a Pra. Lúcia, como gosta de ser chamada, tem como meta de vida o programa de recuperação que coordena com cada mulher e família de mulheres dependentes que procura a instituição. Na CRMD se acolhe mulheres a partir dos 18 anos e não há limite de idade. Há internas na faixa dos 70 anos. A Casa vive de doações particulares, de igrejas e de órgãos do governo. A pastora faz questão de, pessoalmente, levar os pedidos através de ofício aos órgãos competentes. Além das doações, a Casa conta com um bazar que vende o que recebe, mas não é utilizado pelas internas. O tratamento dura 9 meses, "é uma gestação, elas, aquelas que se comprometem com a recuperação, nascem de novo, se tornam nova criatura", conclui Rejane.
O PROGRAMA
Nos 3 primeiros meses elas passam pela desintoxicação, feita basicamente com alimentação balanceada, orações e muitas sessões de desabafo e recuperação da auto-estima. Elas são ouvidas, se sentem importantes e amadas. Quando apresentam melhora do quadro de abstinência, são levadas à chácara, 2ª sede da CRMD, que fica em Águas Lindas-GO. Lá elas tem uma rotina pré-prograda em que comem o que plantam, cuidam da casa, de seus pertences, se divertem, oram por libertação, recebem visitas 1 vez por semana, além de terem acesso a cursos profissionalizantes. "Na evangelização, o usuário encontra forças para vencer e mudar de vida, participando do tratamento de recuperação e reinserção social", complementa a pastora.
DEPOIMENTO
Maria Aparecida Brilhante, 40 anos, mãe de Carolina e Carla.
Ela conta entre lágrimas, que afirma serem de alegria, sua história de vida. Há aproximados 10 anos, era casada e vivia bem com o marido, tinha uma vida familiar e financeira estabilizada até descobrir as traições e que o marido a enganava, fazendo festas e oferecendo bebida a ela para ficar livre e ir ao encontro das amantes. Ele não contava, porém, que ela fosse frágil e se tornasse dependente de bebida alcoólica. Não suportando a situação, ele a agredia verbal e fisicamente e ela retribuia, chegando a perder os dentes em uma briga. "Por fim, eu bebia até álcool misturado com pó de suco", revela Cida. Chegou ao fundo do poço perdendo a guarda das filhas, mas nunca o amor do Pai que esteve sempre ao seu lado. Cida, como é carinhosamente chamada dentro da Casa, tomou consciência de que não havia mais saída senão um tratamento, pois tinha abandonado tudo e chegava a ficar 20 dias sem comer ou dormir, apenas vivendo do vício. Com o total descrédito por parte da família, Cida resolveu procurar um tratamento e passando em frente ao bazar da CRMD, que hoje coordena, se atirou nos braços da pra. Lúcia e pediu socorro. "Terminei o programa, a pastora chamou minha família e disse que 3 coisas tinham me trazido até aqui, a fé, a submissão e a obediência. Eu sou um milagre de Deus", afirma Cida muito emocionada.
Hoje, ela tem de volta o seu lar, reconstruído com a ajuda da Casa, suas filhas e sua vida feliz, com nunca havia sido.
A Casa de Recuperação Mulheres de Deus recebe doações através do banco BRB, agência 026, conta poupança 020661-0, ou pessoalmente na sua sede localizada na EQNM 5/7, A/E, Ceilândia-Sul. Telefones para contato: 9238.3881/3372.2271.
Acesse o link: http://crmd.zip.net/
Assista ao vídeo feito por uma "nova mulher" que passou pela casa de recuperação!






sábado, 27 de fevereiro de 2010

A exclusão digital na era da digitalização







O termo inclusão digital deriva da expressão inglesa "digital divide", que significa "divisória digital". Algo como aqueles que estão separados pelo grau de afinidade que tem com o mundo da tecnologia e suas facilidades, daqueles que ainda não aprenderam sequer a ligar um computador.
Então, pode-se traçar um paralelo dizendo que a inclusão digital é como a alfabetização educacional. Já que quando se é alfabetizado as portas para a sociabilização são mais largas, assim também é quando se participa, no caso do Brasil, da minoria incluída digitalmente.
DADOS
Segundo o IBOPE o número de internautas cresceu 10% em junho, atingindo 36,4 milhões de pessoas. Mas, apesar dos "milhões" nos dados, outros 155,1 milhões ainda estão fora dessa estimativa. O que é o mesmo que dizer que encher as escolas de computadores não é o suficiente para aumentar a inclusão, já que em sua maioria, as escolas não possuem serviço de internet e/ou não tem profissionais qualificados para o desenvolvimento satisfatório no universo tecnológico. O Governo Federal possui 21 programas voltados para inclusão digital, desde aqueles que em parcerias com bancos e empresas, como o Casa Brasil, implantaram os telecentros que funcionam como bibliotecas digitais e atendem em torno de 210 mil pessoas por mês, até aqueles que subsidiam a oferta de computadores com acesso à internet, oferecem redução de imposto, além da linha de financiamento específica para quem quer adquirir um computador.
O INVERSO
Na mão contrária aos que seguem em direção às tendências globais da digitalização, entre os mais de 155 milhões de excluídos, está a paranaense Jandira Maria de Moraes, 41 anos, empregada doméstica e que cursou apenas o ensino básico.
Admite que ainda deseja aprender a usar os inúmeros recursos digitais disponíveis para facilitar o nosso cotidiano. "Um dia talvez, quero encontrar a minha irmã que desapareceu após o casamento, me disseram que pelo computador eu posso conseguir, diz ela em tom de esperança.
Dia desses precisei da 2ª via da conta de luz da minha casa e fui a uma lan house, pedi ao moço que tirasse para mim, ele disse que eu poderia usar qualquer computador e acessar o site da companhia de energia e lá eu teria a conta. Ele pensou que não vi, mas ele riu quando disse que não conseguia mexer naquele troço muito complicado. Não sei, mas penso que se eu tivesse aprendido a usar essas tecnologias não estaria mais trabalhando em casa de família", completou Jandira.
Há também aqueles que apesar de não entenderem bem para que serve a digitalização defendem o universo tecnológico. Exemplo disso é o senhor Orozimbo Luiz, 96 anos, que assistiu à primeira exibição da TV brasileira, ele diz não ser coisa certa, ao presenciar a conversa da neta, através do msn, com a prima, quando uma no Brasil e a outra nos EUA. Seu Orozimbo maravilhado disse: "Filha, eu não pensei que fosse viver para ver uma coisa dessas, ela está em qual lugar?, mas isso é muito bom né! na minha época, quando eu tinha a sua idade, para matar a saudade das pessoas a gente tinha que viajar umas boas léguas, à cavalo, comendo poeira, e agora olha isso!", complementou Orozimbo.

A inclusão digital hoje é muito mais necessidade que status. O mundo caminha a passos largos e o dia com 24h parece muito pequeno para tantos afazeres. A digitalização é um meio eficiente para que todos consigam atingir os seus objetivos cotidianos.